Especialistas da Administração de Alimentos e Medicamentos (AAM) americana votaram 20 a 2 para recomendar a aprovação do Qnexa, desenvolvido para tratar a obesidade e demais problemas de saúde que acompanham a doença.
A AAM rejeitou o medicamento em 2010, devido a ressalvas de saúde relacionadas a problemas cardíacos e má-formação em recém-nascidos, assim como outras duas pílulas para a obesidade que exigiram uma outra rodada de considerações.
No caso do comitê de 2010, foram 10 votos contra 6 a favor das preocupações com a saúde. Dessa vez, a maioria dos votantes foi convencida dos benefícios do Qnexa para tratar a obesidade, mas são necessários mais estudos sobre riscos cardíacos.
Os votantes também apoiaram os planos da empresa de controlar rigidamente quem irá tomar o medicamento e limitá-lo a mulheres que não estão grávidas. Essas condições não estavam estipuladas na primeira votação.
A Administração deve fazer sua decisão final até o dia 17 de abril. O Qnexa, que combina o supressor de apetite fentemina com o anticonvulsivante topiramato, ajudou pacientes a perder pelo menos 10% do peso após um ano de tratamento, de acordo com a empresa.
A obesidade, que é a causa principal de diabetes, doença cardíaca e outros problemas sérios de saúde, já atingiu proporções epidêmicas nos Estados Unidos, com cerca de um terço da população no estágio de obesidade e metade acima do peso. AAM não aprovava um medicamento para obesidade desde 1999. [Reuters]