Exercícios moderados podem reduzir o risco de câncer de mama em até 30%,
ganho de peso pode comprometer este benefício
Mulheres que se exercitam podem reduzir seu risco de câncer de mama em até 30%, sugere novo estudo. O ganho de peso, no entanto, pode comprometer este benefício, segundo pesquisadores da University of North Carolina Gillings School of Global Public Health, liderados por Lauren McCullough.
Mulheres que se exercitam podem reduzir seu risco de câncer de mama em até 30%, sugere novo estudo. O ganho de peso, no entanto, pode comprometer este benefício, segundo pesquisadores da University of North Carolina Gillings School of Global Public Health, liderados por Lauren McCullough.
O presente estudo, publicado pela
revista científica Cancer, mostrou que a atividade física recreativa
moderada pode reduzir o risco de câncer de mama. O
mais importante é que encontrou-se um risco reduzido deste tumor em mulheres que se envolveram com algum exercício após a menopausa
Para o estudo, a equipe de
McCullough recolheu dados sobre mais de 1.500 mulheres com câncer de mama e um número semelhante de mulheres sem a doença. Todas elas participaram do Long
Island Breast Cancer Study Project.
Os pesquisadores descobriram que
mulheres que se exercitavam antes ou depoisda menopausa
apresentaram um risco reduzido para o cancer de mama.
Aquelas que se exercitaram de 10 a 19 horas por semana tiveram o maior
benefício – uma redução de 30 por cento no risco. Qualquer quantidade de
exercício colaborou para a redução do risco, principalmente para mulheres com
tumores da mama positivos para receptores hormonais, tipo mais comumente
diagnosticado entre as americanas.
Mesmo entre as mulheres ativas,
porém, a aquisição de uma quantidade significativa de peso, principalmente apósa menopausa, aumenta o risco de câncer de mama,
anulando o efeito benéfico do exercício.
McCullough disse que as razões para que o exercício esteja associado a
um risco reduzido de câncer de mama não são conhecidas. Pensa-se que a
quantidade de gordura corporal, uma menor exposição a hormônios
circulantes, fatores de crescimento e marcadores pró-inflamatórios possam estar
relacionados ao risco de cãncer de mama. Outros mecanismos envolvidos incluem
melhor resposta imune, capacidade antioxidante e reparo do DNA, acrescentou.
Fonte: Cancer1, edição online de
25 de junho de 2012