Por que???




Este blog tem como objetivo a Endocrinologia e tudo o que se relaciona com ela... Partes boas, outras nem tanto, para esclarecer dúvidas, para discutirmos sobre temas pertinentes, aqueles do dia a dia ou aqueles mais raros. O importante é ter vocês colegas, pacientes (ou ainda não) o mais próximo da Endocrinologia e de mim!!!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

***ATENÇÃO***

Meus queridos, aviso que hoje, dia 13 de outubro e amanhã até a noite, estarei sem celular. Se problemas, liguem para o consultório, 3082-0544 a partir das 12:30 horas. Obrigada pela compreensão!

ANOREXÍGENOS E TRATAMENTO DA OBESIDADE: E AGORA?!

Durante reunião pública de sua Diretoria Colegiada, realizada nesta terça-feira, dia 04/10, em Brasília, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu retirar do mercado brasileiro três anorexígenos (femproporex, mazindol e anfepramona) e manter os medicamentos à base de sibutramina - ainda que “com novas restrições para comércio e uso”.

Os anorexígenos terão os registros para venda cancelados e devem ser retirados de circulação no prazo de 60 dias. A sibutramina passará por um controle mais rígido, sendo exigido que médico e pacientes assinem um termo de informação sobre a eficácia e a segurança do medicamento.

As decisões foram tomadas após muitos meses de polêmica entre a Anvisa e a classe médica, marcada por reuniões, debates, audiências públicas e muita argumentação de ambas as partes.

A presidente da ABESO, endocrinologista Rosana Radominski, comentou que a posição da entidade em relação aos anorexígenos “já é bem conhecida. Somos favoráveis à permanência de todos eles no mercado brasileiro”.

Em minha opinião, isto levará a maior ilegalidade na comercialização das drogas, tratamentos clandestinos e com isso maior risco para a população em questão. Além disto, menor possibilidade de sucesso terapêutico, já que como consequência, excluirá o paciente de um seguimento médico, como consultas, exames físicos e laboratoriais quando necessários. Regulamentar a dosagem e identificar o paciente que pode ou não tomar anorexígeno é aceito e bem vindo, já, proibir e atuar sobre o ato médico não.